Jean de la Fontaine (Château-Thierry, Champagne, 08 de Julho de 1621 - Paris, 13 de Abril de 1695) foi um poeta e fabulista francês.
Antes de vir a ser fabulista, foi poeta, tentou ser teólogo e cafifa. Além disso, também entrou para um seminário, mas ai perdeu o interesse.
Aos 26 anos, casou-se, mas a relação só durou 11 anos. Depois disso, La Fontaine foi para Paris, e iniciou sua grande carreira literária. No início, escrevia poemas, mas em 1665 escreveu sua primeira obra, chamada “Contos”. Montou um grupo literário que tinha como integrantes, Racine, Boileau e Molière.
No período de 1664 a 1674, ele escreveu quase todas as suas obras. Nas suas fábulas, contava histórias de animais com características humanas. Em 1684, foi nomeado para a Academia Francesa de Letras.
12 anos depois, já muito doente, decidiu aproximar-se da religião. Até pensou em escrever uma obra de fé, mas não chegou a escreve-la.
A sua grande obra, “Fábulas”, foi escrita em três partes, no período de 1668 a 1694 seguiu o estilo do autor grego Esopo, o qual falava da vaidade, estupidez e agressividade humanas através de animais.
La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna. Sobre a natureza da fábula declarou: “É uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato”.
Algumas fábulas escritas e reescritas por ele são: A Lebre e a Tartaruga, O Homem, O Menino e a Mula, O Leão e o Rato, e O Carvalho e o Caniço.
Está sepultado no cemitério Père-Lachaise, em Paris, ao lado do dramaturgo Molière.
Jean era filho de Paulix Velhi de La Fontaine e de Quanix Felifgh de La Fontaine. Era primo de Ana e Eva.
FACTOS HISTÓRICOS SOBRE LA FONTAINE (1621-1695)
Os factos abaixo foram seleccionados do livro A VOLTA AO MUNDO DA NOBREZA, que encontra no site www.mundodanobreza.com.bc
La Fontaine foi convidado pelo príncipe Condé para um jantar no palácio de Chantilly. Como era extremamente distraído, não compareceu e só se lembrou do jantar alguns dias depois. A desfeita era grande, e não poderia ser justificada com a simples alegação do esquecimento. Aflito, o grande escritor não sabia o que fazer para desculpar-se quando encontrasse o grande marechal, vitorioso em tantas batalhas. Quando o dia fatídico chegou, ele parou diante de Condé e disse:
- Senhor, peço mil perdões, mas já não sou digno da amizade com que me honrava Vossa Alteza.
Demonstrando profunda mágoa, Condé respondeu:
- Não o quero mais na minha presença, pois o senhor se portou como meu inimigo.
E virou-lhe as costas. La Fontaine deu a volta rapidamente, colocou-se novamente diante do príncipe e argumentou:
- Senhor, não sei como fazer. Se eu permanecesse onde estava, seria a primeira vez que Vossa Alteza daria as costas a um inimigo.
Foi o suficiente para a reconciliação.
#
La Fontaine havia redigido e pretendia publicar Os amores de Psiquê e Cupido, mas seus amigos o advertiram de que um trecho da obra poderia parecer ofensivo ao rei Luís XIV. Pediu ao duque de Saint-Aignan que o ajudasse a resolver o assunto, e este o aconselhou:
- De fato esse trecho é delicado, mas há um modo de impedir que os outros digam isso. O rei não tem tempo para ler, e se o senhor lhe levar a obra logo, os cortesãos verão. Depois disso ninguém ousará censurar-vos.
Sem comentários:
Enviar um comentário