A Mula
Uma mula, redondinha por falta de trabalho e de milho em demasia, de modo extravagante e arrogante, galopava, galopava de um lado para o outro. Muito vaidosa e confiante, dizia para si mesmo:
- O meu pai foi com certeza um belo e elegante puro sangue. Orgulho-me de ter herdado a sua graciosidade, velocidade, resistência, espírito e beleza.
Algum tempo depois, foi levada numa longa jornada como simples burro de carga, e sentindo-se muito cansada de tanto galopar, exclamou em tom desconsolado:
- Afinal talvez tenha cometido um erro. O meu pai, deve ter sido apenas um simples burro de carga.
Moral da História:
Ao desejarmos ser aquilo que não somos, apenas conseguimos plantar em nós a semente da frustração.
Autor: Esopo
Tradução: Osiriux
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